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🤖 A (quase) utopia do CEO da Anthropic
Hey, Droppers!
Na coluna ‘Ferrou’ de hoje: a Havan está utilizando reconhecimento facial e IA para identificar autores de furtos nas lojas, e com isso, expondo mensalmente nas suas redes sociais. O primeiro já foi ao ar →
No drop de hoje, repetindo a palavra IA 46x:
CEO da Anthropic: o cenário (quase) utópico de Dario Amodei
Enxame de Agentes IA: OpenAI Swarm
AMD: nova linha de chips domésticos de IA
Casos de uso: Casio, Lingua robótica, Google, LinkedIn
Novidades: Adobe, Aria, Meta AI, OpenAI, Latitude
Seu trabalho não será substituído por uma Inteligência Artificial, mas por alguém utilizando Inteligência Artificial. Quer ficar por dentro da década de avanços que rolam no universo de IA todas as semanas? Assina o AiDrop e te contamos tudo, sem tecniquês, todas as quintas-feiras no seu inbox.
A (quase) utopia do CEO da Anthropic
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Assim como Sam Altman fez um textão sobre “A Era da Inteligência”, agora o CEO da Anthropic (ex-OAI), Dario Amodei, entrou em uma vibe reflexiva e decidiu escrever um essay de ~1500 palavras sobre sua visão do impacto da IA na humanidade a longo prazo. Resumão do Drop:
Quase elaborando uma utopia otimista, mas sem deixar de lado os pontos negativos, Dario destaca que mesmo não sendo possível prever o verdadeiro impacto da IA no futuro, é essencial unir as pessoas para enfrentarmos os riscos e obstáculos que a humanidade pode encontrar à frente.
Nos seus pontos positivos (na melhor realidade possível) se encontram:
Na medicina: o desenvolvimento de tratamentos e vacinas poderão avançar 50 anos em apenas 10, incluindo a cura de doenças infecciosas e crônicas, assim como problemas de saúde mental.
Na biologia: a IA poderá ajudar a identificar soluções para problemas complexos como a eliminação de tipos específicos de câncer e o aumento na expectativa de vida para pessoas (até 150 anos).
Na desigualdade: com a possibilidade de levar avanços tecnológicos à países menos desenvolvidos, a qualidade de vida poderá crescer ao redor do mundo.
Mais humanos, menos robôs: mesmo em um mundo automatizado, a IA pode criar novos propósitos pessoais e as pessoas poderão se concentrar em outras áreas: criativas, relacionais e humanas.
Já, nos pontos negativos (Black Mirror possibilities):
Com segurança: se as medidas de segurança adequadas não forem tomadas, ela poderá se tornar uma ferramenta sem controle e perigosa (deepfakes, engenharias sociais, crimes cibernéticos).
Cooperação global: os países precisarão se unir para tomar uma ação que evite ainda mais desigualdades e divisões entre as sociedades.
Economia: o sistema econômico global precisará se adaptar. A automação em larga escala irá substituir funções hoje existentes e os desafios será evitar o alto número de desamparados.
Tentando ser o mínimo otimista, Dario acabou revelando que suas esperanças são muito utópicas, ainda mais em um momento em que os países se encontram em desavenças sobre legislações de IA.
🤖 Casos de Uso
Casio: lançou um verdadeiro Pet IA chamado Moflin, um pet que se adapta a você e desenvolve uma personalidade única, está na pré-venda por U$400.
Língua Robótica: desenvolvida por pesquisadores é capaz de detectar o gosto do que está sentindo através de IA, por exemplo, diferenciar uma Coca gelada de uma Pepsi. (você consegue?)
Google: assinou um acordo para comprar energia de pequenos reatores nucleares modulares da Kairos Power para atender à crescente demanda elétrica gerada pela IA, com a primeira unidade prevista para 2030.
LinkedIn: está se isentando das informações erradas que suas ferramentas de IA podem gerar, dizendo que a culpa é do usuário se a desinformação for espalhada.
🤖 Novidades em IA
Aria: é o primeiro modelo IA multimodal MoE (Mixture of Experts) com 24.9B parâmetros, open-source na licença Apache 2.0, com 64k tokens de janela de contexto.
Meta AI: foi disponibilizada em 21 países diferentes; o Brasil está na lista, mas ainda não está disponível o acesso na região.
OpenAI: começou a liberar o SearchGPT nos EUA através do ChatGPT; agora é possível fazer buscas de dados recentes.
Latitude: é uma plataforma de IA open-source que avalia os seus prompts em diferentes cenários e refina eles para aprimorar os resultados.
Adobe: mostrou ao mundo o Firefly Video e liberou a lista de espera para os interessados.
Trending: Um usuário do X se inspirou no GameNGen e criou a sua própria versão do Counter Strike: Global Offensive rodando somente em uma rede neural. |
Você é fluente em inglês IA?
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Não vai demorar muito para o pessoal de RH começar a perguntar isso nas entrevistas. Por isso, deixar para depois a decisão de aprender e utilizar IAs na sua rotina parece ser cada vez mais uma má ideia.
Não é à toa: as empresas estão dispostas a pagar 46% a mais para quem sabe operar com IA porque os resultados que ela traz não são marginais. Um artigo do BCG mostrou uma diferença de 40% na performance entre seus consultores que usaram e os que não.
E como as IAs evoluem constantemente, para ficar fluente nessa língua você precisa de educação que evolua na mesma medida - é aqui que entra o Curso IA na Prática da Trybe.
As aulas, que já somam +22 horas de conteúdo, exercícios e cases, são atualizadas mensalmente, e além de te ensinar a falar a língua das IAs, te conectam com uma comunidade de humanos que estão na mesma pegada (como se não bastasse, você ainda recebe certificado de conclusão.)
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Enxame de Agentes IA: OpenAI Swarm
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Após a comunidade inteira open-source já ter desenvolvido uma solução para Agentes IA, antes tarde do que nunca, a OpenAI desenvolveu sua própria e a nomeou de “Swarm”. O intuito é simplificar a criação de multi-agentes de IA.
Se você ainda não sabe muito a diferença entre Agentes e Assistentes, a gente traz uma explicação simples:
AssistentesO que é: um programa que ajuda a responder perguntas e faz tarefas usando linguagem natural. O objetivo é facilitar a vida do usuário automatizando tarefas simples e informações rápidas. Exemplos: A Siri, a Alexa ou Google Assistant e até mesmo o ChatGPT. | AgentesO que é: um programa que coleta informações e toma decisões para atingir certos objetivos de forma autônoma, sem necessidade de intervenção constante de uma pessoa Exemplos: Agentes usados em atendimento ao cliente, psicólogos por whatsapp, e por aí vai.. |
Entendendo a diferença entre eles, agora pode ficar mais claro o conceito de “enxame”. Com agentes, você pode fazer diversos fluxos de automação entre modelos de IA, por exemplo: um agente que busca, outro escreve e outro revisa.
O framework está disponível no GitHub e já com algumas opções como agentes como personal shopper e agentes de atendimento ao cliente para empresas de aviação.
A comunidade já desenvolveu soluções que faziam esse trabalho, como o CrewAI desenvolvida pelo brasileiro João Moura, outras bibliotecas como o LangChain ou o SaaS Dify (visual e low-code), mas de acordo com a documentação do Swarm, ele tende a ser acessível para iniciantes, também sendo com poucos scripts.
AMD: Nova linha de chips domésticos de IA
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O mercado está adaptando não só os softwares a terem IA inclusa, mas também os hardwares estão começando a ter a necessidade de processar IA nativamente.
Com o anúncio do Copilot+, os processadores terão a obrigatoriedade de terem mais de 40 TOPs (trilhões de operações/segundo) ou não vão rodar o assistente. Assim, as empresas da vanguarda já anunciaram seus modelos que estarão nos computadores populares, tanto nos desktops quanto notebooks.
A AMD nessa semana entrou na corrida com sua linha de chips Ryzen AI PRO 300 series, voltado ao uso doméstico com foco em IA, com 55 TOPs, e permitindo tarefas como:
Tradução automática
Legendas em tempo real
Geração de imagens com IA
Análise de padrões em tempo real
Processamento e reconhecimento de voz
Aumentar a capacidade de processamento é o que vai fazer com que um Zoom com seu colega de outro país pareça uma conversa com um conterrâneo, ou então, usar o Magic Mask nas edições de vídeo do DaVinci Resolve como se estivesse usando o paint, além de aplicações de reconhecimento facial, realidade aumentada e por aí vai…
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