No drop de hoje, repetindo a palavra IA trocentas vezes:

• IA na Logística: união homem & máquina

• Agent2Agent: o idioma universal dos agentes de IA

• AI State 2025: o raio-X do resultado das IAs

• Os Casos de Uso: DoorDash, Coca-Cola, Block, Google, Arctic Wolf, American Express.

• Prompt Like a Pro: Prompt de Deep Research

Inteligência, logística e custos

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A integração da IA nas empresas está deixando de ser uma tendência futurista e virando uma vantagem competitiva real. Uma das mais impactadas é a área de logística, que já usa ferramentas para sair do operacional e se concentrar mais em iniciativas estratégicas.

• Hoje, só 1 em cada 10 PMEs usa IA na logística de forma consistente. Ou seja: 90% das empresas estão deixando dinheiro na mesa.

Essa lentidão na adoção não é só uma questão de tecnologia. É também uma questão de sobrevivência. Quem não acelera, trava e vê equipes desmotivadas, processos engessados e sem margem para responder rápido ao mercado. Já quem entrou no jogo está vendo ganhos como:

• Redução de até 15% nos custos logísticos, com rotas otimizadas e processos automatizados (usando ferramentas como Milenow e Shipsy);

• Queda de até 35% nos excessos de estoque, graças à previsão de demanda feita com machine learning (Ware2Go);

• Aumento de até 65% na qualidade e velocidade das entregas, por meio da simulações virtuais da operação, ajudando a prever e otimizar decisões (Shipwell e Surgere);

• Maior agilidade na resposta às mudanças do mercado através dos dados obtidos em tempo real (Vorto);

• Melhora na retenção de talentos e produtividade da equipe.

A IA está transformando desde a precisão dos dados até a capacidade de prever gargalos antes mesmo que eles virem problema. Com análises em tempo real, é possível acompanhar cada etapa do fluxo logístico com clareza — e isso se reflete diretamente na experiência do cliente.

Parar de olhar pra IA como “coisa do futuro” e começar a aplicar hoje é o que vai separar os líderes dos que só correm atrás.

🤖 Casos de Uso

• DoorDash está usando IA para fazer fotos de refeições parecerem mais saborosas, aumentando em até 44% na renda dos restaurantes.

• Coca-Cola usa IA da o9 para prever demanda, otimizar rotas, reduzir desperdício e integrar dados, melhorando eficiência operacional no Japão.

• Block está usando Claude com Databricks para automatizar tarefas, simplificar análise de dados e economizar 8-10h semanais de 75% dos engenheiros.

• Google usou IA para restaurar O Mágico de Oz para a tela imersiva da Sphere em Las Vegas, recriando personagens e aumentando resolução da filmagem.

• Arctic Wolf está usando IA para processar 1,2 trilhão de ciberameaças por dia, combinando automação com análise humana em pontos críticos.

• American Express criou o Frontier Research Team para explorar novos usos de IA e ML, focando em pesquisas de longo prazo.

R$50.000 para construir um app? Em 2025?

Drop by Hostinger Horizons

Esse é o mito que algumas pessoas ainda têm: é necessário muito dinheiro para tirar uma ideia do papel. Talvez em 2021 fosse verdade, mas agora o horizonte mudou com a IA:

Você descreve as funcionalidades em linguagem natural e, em alguns minutos vibe coding fazendo pedidos e sugestões, a IA cria um app funcional, com direito a domínio, login, banco de dados e sistema de pagamento – tudo conectado na Hostinger para você colocar no ar e começar a ganhar.

• “Isso não custa 50.000 não, Drop?” Não, os planos começam em R$58,99/mês e você pode testar grátis aqui.

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Agentes de IA sem idioma secreto

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O mercado das big techs está passando por uma reforma silenciosa — mas nem tanto assim. A nova força de trabalho? Agentes de IA. Eles já dominam tarefas repetitivas e estão se aventurando em processos complexos, prometendo mais velocidade, precisão e autonomia.

Mas nem tudo são prompts e flores. Por enquanto, os agentes vivem numa espécie de Torre de Babel: cada um fala sua própria língua, não se entende com o vizinho e a colaboração fica no sonho.

Quem quer mudar isso é Sundar Pichai. O CEO do Google anunciou o Agent2Agent, um protocolo aberto pra criar uma “língua comum” entre agentes de IA. A ideia é simples (mas ambiciosa): tornar esses agentes peças modulares, plugáveis e capazes de trabalhar juntos, como uma equipe invisível — só que funcionando de verdade.

Entre os destaques do Agent2Agent:

• É baseado em HTTP e JSON-RPC (aka, linguagem da internet);

• Suporta texto, áudio e vídeo;

• Funciona em tarefas rápidas ou demoradas, com updates em tempo real;

• Tem autenticação corporativa padrão;

• Permite interação entre agentes mesmo sem memória ou ferramentas em comum.
  

Na prática? Imagina um processo seletivo com um agente buscando candidatos, outro fazendo a triagem, um terceiro agendando entrevistas e mais um cuidando do background check — tudo fluindo sem ninguém levantar da cadeira.

Mais de 50 gigantes já estão no barco com Google, incluindo nomes como Salesforce, SAP, Atlassian e Paypal. O protocolo ainda está sendo finalizado, mas é open source e possui espaço para contribuição da comunidade. Você pode acessar a página do projeto aqui.

PROMPT LIKE A PRO

O Gemini Deep Research atualizou e agora conta com o Gemini 2.5 Pro para fazer a busca detalhada. Mas você sabe a estrutura de um prompt de Deep Research boa?

🤖 Novidades em IA

• Amazon anunciou seu novo LLM com chat de voz (Nova Sonic), repetindo os feitos de Gemini e o ChatGPT.

• OpenAI apresentou o Evals API, uma seção da sua plataforma para fazer testes comparativos entre modelos.

• Claude inaugurou dois planos de assinatura novos: Expanded (US$ 100) e Maximum (US$ 200) – com limites de 5 e 20 mensagens, respectivamente.

• Adobe está desenvolvendo agentes de IA para seus produtos Photoshop e Premiere.

• Nvidia lançou o Nemotron Ultra 253B, um finetune do Llama 3.1 405B que compete com o DeepSeek R1 e supera o Llama 4 Behemoth em benchmarks.

• xAI liberou os seus modelos Grok 3, Grok 3 mini nas versões padrão e fast na sua API, ambos com 128k tokens de contexto.

O raio-X da IA em 2025

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Saiu o AI Index 2025, relatório anual do Instituto de IA Centrada em Humanos de Stanford (HAI) — e ele confirma o que já dava pra sentir no ar: a IA disparou em capacidade, ficou muito (mas muito) mais barata e virou ferramenta de uso cotidiano em empresas mundo afora.

Entre 2023 e 2024, o salto foi absurdo. Modelos que mal passavam nos testes agora atropelam benchmarks. E, claro, IA virou o assunto da vez — do cafezinho no escritório ao conselho de administração. Mas nem tudo brilha: o custo ambiental aumentou, os erros persistem e a regulação segue no modo soneca.

O que mais chamou atenção:

• Performance: modelos de IA saltaram de 4,4% pra 71,7% no SWE-bench — teste que avalia a capacidade de corrigir bugs em projetos open source;

• Preço: usar IA ficou 280x mais barato em dois anos. Em 2022, custava US$ 20 por milhão de tokens com o GPT-3.5; em 2024, o valor caiu para US$ 0,07 com o Gemini 1.5 Flash – com performance similar;

• Uso corporativo: 78% das empresas já usam IA (eram 55% em 2023). O uso de IA generativa quase dobrou: de 34% para 71%. Os setores que mais surfam a onda? Atendimento, marketing e análise de dados.

Do outro lado… Alguns pontos negativos começam a acender o sinal de alerta nos pesquisadores:

• Emissões: o LLaMA 3.1, sozinho, gerou 8.930 toneladas de CO₂ só no treinamento;

• Incidentes: falhas e mau uso cresceram 56% em 2024 — incluindo vazamentos de dados, alucinações perigosas e deepfakes fora de controle;

• Regulação travada: nos EUA, só 4 leis sobre IA foram aprovadas entre mais de 200 propostas em 2024. Enquanto isso, a União Europeia acelera com seu AI Act.

Quando o assunto é inteligência artificial, o avião está sendo melhorado em pleno voo — e a segurança ainda não entrou na cabine. A IA virou parte invisível de tudo, mas falta maturidade. Sem padrões de risco confiáveis, com energia cada vez mais cara e dados cada vez mais escassos, o desafio agora não é só evoluir. É evoluir com responsabilidade.

Game: Qual a imagem é gerada por IA?

Treine seus olhos para não cair mais nos deepfakes!